Banco Mundial premia fotos que retratam desigualdade social

A desigualdade social é algo que nos assombra já algum tempo e que está presente em grande parte do mundo, principalmente em países emergentes. Com uma miséria que começa ainda na infância e se perpetua.

Esse cenário foi muito bem retratado em um concurso de fotos do Banco Mundial que premiou onze fotógrafos de dez países pelas suas imagens.

No concurso, os participantes deveriam apresentar fotos que ilustrassem a pobreza e desigualdade em países em desenvolvimento. As imagens foram tiradas em países como Colômbia, Egito, Filipinas, Nepal, Uganda e Vietnã.

Concurso de fotos Banco Mundial

Cleopatra di Benedetto retrata o trabalho infantil do Nepal

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A foto de Robert John Cabgnot ilustra uma tribo indígena que vive na pobreza nas Filipinas.

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Na imagem, Marc Elisson teve a intenção de mostrar como o vírus do HIV ronda os habitantes de Uganda. No caso de Cristine (na foto), seu exame veio negativo.

Fotografias retratam a arte das construções

Um concurso internacional de fotografia digital, The Art of Building (“A Arte da Construção”), tem como tema a arte na arquitetura. Neste tudo vale, se tratando de construções, mais o melhor olhar registrado pelas lentes é o que ganha.

Do holandês Frank Trimbos, em que barracos improvisados em um vilarejo da África do Sul são retratados

Já em sua terceira edição, o concurso, organizado pelo Chartered Institute of Building, reúne trabalhos enviados por fotógrafos profissionais e amadores do mundo todo. Com o objetivo de premiar fotos que tenham um olhar original e instiguem a reflexão de quem as vê, o ganhador leva para casa, além de prestígio, 2 mil libras, cerca de 6,3 mil reais.

Além disso, o trabalho vencedor será leiloado e o valor arrecadado terá uma boa causa: para a construção de escolas resistentes a furacões e terremotos no Haiti.

Foto de Mario Cardenas: um morador local em frente às torres do Katara Culture Village, em Doha no Catar

O Chartered Institute of Building representa os profissionais que trabalham no setor de construção na Grã-Bretanha, com isso, os participantes do concurso foram desafiados a capturarem o ambiente da construção, por uma perspectiva nunca vista antes.

Escadarias do Estádio Olímpico de Londres aos olhos da britânica Clarisse Debenham

Ao todo foram mais de 3 mil trabalhos inscritos, mas somente doze finalistas, com simplesmente belezas e detalhes únicos.

Para votar nas fotos finalistas entre no site www.artofbuilding.org, até o dia 6 de setembro.

Em Berlim, pelo uruguaio Gonzalo Acuña

kamal krishore capturou em sua foto, tirada na Índia, trabalhadores formando uma fila nos andaimes para passar os materiais de construção uns para os outros

A Delicadeza do Amor

Uma charmosa e envolvente história sobre a sutil construção de um amor

Verdadeiramente encantador do começo ao fim. Assim é o enredo delicioso e sublime de A Delicadeza do Amor (2011), dos irmãos franceses David e Stéphane Foenkinos. Baseado no romance “Delicadeza” (Ed. Rocco), de autoria do próprio David, o longa conta a história de Nathalie Kerr (Audrey Tautou), uma jovem que se torna depressiva e apática após a trágica morte de seu marido, François (Pio Marmaï), um homem bonito, inteligente e descolado. Antes, a doce Nathalie vivia um verdadeiro conto de fadas, com um casamento perfeito e momentos tão românticos, daquelas que chegam a provocar até uma “invejinha”.

Com essa reviravolta em sua vida, conhecemos uma nova Nathalie, agora sem rumo e sem esperanças, e que se dedica completamente ao trabalho como uma forma de esconder e se privar da dor que sente. A protagonista, então, ignora qualquer possível romance, passados três anos na trama, principalmente as investidas constantes de seu chefe.

Até que em um momento, de praticamente transe, ela beija sem nenhuma explicação um colega de trabalho, o sueco Markus (François Damiens). Este então um homem completamente inesperado: desajeitado, com suas roupas esquisitíssimas, e fora de qualquer padrão de beleza, com uma calvice precoce e barbudo. Além de não ser bem sucedido no trabalho.

A partir disso surge uma nova possibilidade de amor, que se constrói de uma forma tão delicada e com tantas minúcias, que não tem como não se envolver e se apaixonar pela história. Principalmente pelo antes desajeitado Markus se mostrar um homem completamente diferente, muito além das aparências, sendo engraçado, simpático e educado.

Aliás, umas das maiores pegadas do filme é a forma como seus personagens são tratados, com tantos detalhes e realismo. Como o encantador François Damiens torna a trama mais divertida e envolvente com sua atuação simplesmente perfeita. Ou ainda, pela bela e competente Audrey Tautou, com sua personalidade meiga.

Ainda há a bela Paris, como cenário desse sutil romance, que se encaixa perfeitamente na fotografia, repleta de minúcias e encantos. Além da trilha sonora, interpretada pela Émelie Simon, que casa perfeitamente com o enredo.

O longa, em geral, é de arrancar suspiros e brotar sorrisos em qualquer pessoa pela forma essencialmente humana que a trama traz a dor de uma perda e o recomeço de um delicado de novo amor.

Prepare a pipoca!